domingo, 4 de outubro de 2009

OFICINA 11: TP6


Unidade 21 - Argumentação e linguagem
Unidade 22 - Produção textual: planejamento e escrita

O encontro do Gestar II, realizou-se no dia 31 de agosto, no auditório da SEMED, com objetivo de desenvolver aprendizagens e despertar habilidades de argumentação e produção textual, para serem trabalhadas com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental.

Conversa inicial com tema livre - fruição com reflexões e ensinamentos para a vida, que abriu espaço para uma discussão sobre argumentação e linguagem, que fez com que cada cursista construíssem teses e argumentos com qualidade. Habilidades que foram focadas no encontro coletivo e que visou desenvolver a argumentação textual e o reconhecimento da qualidade argumentativa em diferentes contextos socioculturais orais e escritos.

Após a socialização dos relatos do avançando na prática, momento rico em experiências e estratégias criativas. Foi pedido para cada cursista que avaliasse o trabalho do outro, argumentando, lançando ideias e modificações necessárias, bastante produtivo, com opiniões aceitas e respeitadas.

As atividades realizadas na oficina foram retiradas do TP, caderno do formador e dos AAAs, desenvolvidas em dupla, que objetivaram desenvolver a identificação e organização das etapas do planejamento da produção textual e escrita como processo essencial à construção de significado e o reconhecimento das caracteríticas do texto.

A avaliação do encontro aconteceu de forma oral e espontânea, sendo-a positiva e de fundamental importância para a atuação do professor e de também avaliar-se, prática distante da sala de aula e da vida profissional.

Que contemplou as seguintes questões:

O que aprendi na oficina?

Em que isso vai ajudar meu aluno?

Que aluno eu quero em minha sala de aula? E o que estou fazendo para isso?

(...)

Por fim, foi apresentado o tema da próxima oficina e retomado a importância da lição de casa - Avançando na prática.







Professores desenvolvendo sequências didáticas bem
articuladas e progressivas.
Proposta de atividade do TP6.








sábado, 3 de outubro de 2009

OFICINA 10: TP5


Unidade 19- Coesão textual
Unidade 20- Relações lógicas no texto

Aconteceu no dia 17 de agosto de 2009, no auditório da Secretaria Municipal de Educação, que teve como objetivo trabalhar os temas tratados nas unidades 19 e 20 do TP5.

As atividades realizadas durante o encontro coletivo foram de fundamental importância para os professores, ampliando seu conhecimento acerca dos tipos de coesão, progressão textual e as relações lógicas do texto.

Inicialmente, houve a reflexão da mensagem "Resista um pouco mais," que os animou a sempre resistir e procurar desenvolver um trabalho pautado no compromisso, responsabilidade, prazeroso, com conquistas e apredizagens.

Os objetivos das unidades foram apresentados, atividades discutidas e aprendizagens desenvolvidas.

Foi realizada a discussão sobre os temas das unidades em que cada cursista expôs seus comentários sobre o estudo dos temas, na medida em que a formadora ia perguntando e instigando a uma proposta coerente e significativa. Após esse momento, iniciou a apresentação dos relatos do avançando na prática desenvolvido com os alunos na sala de aula, em que os mesmos desenvolveram atividades de produção - articuladas e progressivas atendo-se ao tema proposto e a proposta de produção solicitada pelo professor quanto ao gênero.

Para garantir a compreensão dos temas da oficina, foi proposto uma ativadade de produção oral em que cada cursista com uma ilustração iria desenvolvendo em sequência, uma narrativa, que ao final foi possível identificar a construção de sentido coerente e os elos coesivos que foram retomando as ideias e dando continuidade ao sentido do texto.

A atividade proposta para a oficina, foi desenvolvida com sucesso, onde todos se comprometeram e empenharam-se com a atividade, demonstrando entendimento e compreensão do conteúdo, em que os participantes conduziram o trabalho de forma dinâmica e utilizando materiais adequados.

Por fim, depois de chamar atenção para os temas da próxima oficina, foi apresentado em slides os provérbios populares onde cada cursista anotou e sugeriu uma proposta de atividade para trabalhar com os provérbios e os temas da oficina coesão e progressão textual. Depois foi feita a sistematização dos conteúdos pela formadora e avaliação da oficina.













sexta-feira, 2 de outubro de 2009

APRECIAÇÃO LITERÁRIA


Livro: "Doidinho," 26ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Autor: José Lins do Rego Cavalcanti, 1901 - 1957.

Doidinho, trata-se de uma narrativa auto biográfica escrita em primeira pessoa, retratando a vida de um garoto de engenho, num colégio interno na Paraíba, durante a primeira metade do século XIX. A obra apresenta a história de Carlos de Melo, menino órfão de mãe, que até aos treze anos viveu no Engenho Santa Rosa, pertencente a seu avô o Coronel Zé Paulino, que o mandou estudar em Itabaiana, sobre regime interno, pois o mesmo estava muito atrasado nos estudos para idade que tinha. Matriculou no Instituto Nossa Senhora Ducarmo, tendo como diretor proprietário o Sr. Maciel, figura pavorosa e carrasco, era maior expressão de medo e insatisfação diante dos métodos rigorosos de aprendizagem e dos impiedosos castigos aplicados aos alunos que descumprissem as tradicionais normas do colégio.
Além de malvado e rígido deixava muito a desejar, exigia aprendizagem rápita e castigava a palmatórias quem não soubesse a lição, Doidinho foi muitas vezes vítima de bolos aos quais saia com as mãos dormentes, tendo direito apenas dois banhos por semana.
A narrativa oscila entre a vida no internato, as recordações da infância e as idas e vindas ao Engenho Santa Rosa. Doidinho ganhara este apelido dos colegas pelo seu estilo agitado, nervoso e impaciente.
A vida livre de garoto de engenho, o patriarcalismo autoritário, o preconceito social, a devoção religiosa ao catolicismo, frades desempenhando as atividades catequistas com os alunos, evidenciam o cunho realista presente em "Doidinho."
José Lins do Rego, consegue externar suas vivências nordestina e registrá-la através das travessuras de Carlos de Melo, com sua extraordinária capacidade para contar histórias, em uma linguagem solta, livre, concreta e de fácil entendimento sobre a realidade da época.