Texto e leitor: aspectos cognitivos de leitura (Pontes, 2000, 7ª ed.) da PhD em Linguística Ângela Kleiman, que permite uma reflexão acerca da compreensão textual, mostrando a leitura como processo interativo, em que o leitor utiliza os diferentes níveis de conhecimento para que ocorra essa interação, além de considerar importante a construção do significado mediante o uso de conhecimentos partilhados entre leitor e autor.
Se concordamos que a leitura é uma prática social, fundamental para entender melhor o mundo, tem que discutir e encontrar uma maneira de organizar o trabalho para que os alunos possam aprender e experimentar diversas situações de leitura na escola e para que se tornem leitores experientes.
Para Kleiman, leitores experientes revelam que seu sucesso deve-se a uma prática mais ampla de leitura, ao conhecimento linguístico, que envolve todo conhecimento da língua, conhecimento de mundo que nada mais é que o acúmulo de experiências na vida social, adquirido informalmente e o conhecimento textual que se obtém a partir do contato com gêneros, reconhecendo as estruturas textuais. O significado do texto é construído pelo leitor, a partir da ativação de seus conhecimentos prévios, para interpretar o que está escrito. Quando lemos um texto, é importante atribuirmos um significado a ele, relacionando os seus componentes com nossos entendimentos e sentimentos, ou seja, o texto só faz sentido quando ele se articula com as informações que o leitor possui. Assim, ler palavras é muito mais do que converter letras em sons, é atribuir significados as palavras para que possamos entender o mundo.
Portanto, para que a leitura faça sentido em nossa vida além dos muros e obrigações, precisamos trabalhar com a variedade de textos que circulam socialmente, com materiais de qualidade, estabelecendo uma dirversidade de objetivos e modalidades de leitura, por isso, promover a interação dos alunos com diferentes textos escritos múltiplas situações de leitura é um desafio! Vamos promover diferentes leituras?
segunda-feira, 20 de julho de 2009
APRECIAÇÃO DE TEXTO TEÓRICO
Mestre em educação, Max Haetinger propõe uma reflexão sobre "fazer revolução", livro " Sou Professor! A formação do professor formador" da Editora Positivo.
Max, aponta a necessidade de movimentarmos a práxis educativa em novas direções, revolucionando e inovando novos métodos e propostas. Isso significa trabalhar por uma educação mais viva, dinâmica; que provoca o convívio solidário, a cooperação, a ética, a inserção e participação social; que valorize o educando, sua história, sua autonomia; que potencialize sua criatividade e sua capacidade de enfretar problemas e incertezas.
Hoje, esperamos que a escola seja um espaço onde alunos possam realmente construir novos conhecimentos e desenvolver habilidades que lhes serão úteis por toda vida. Essa revolução faz-se urgente no espaço de educação e formação das novas gerações, a escola, onde cabe a nós, educadores, atuar como agentes de transformação social e contribuirmos, em maior ou menor medida, com as relações inseparáveis entre sujeito - conhecimento - cultura.
Em síntese, somos partes e produto de um mundo em transformação, no qual novas necessidades e argumentos emergem, todos os dias, para nos darmos conta de que precisamos mudar, revolucionar, se quisermos de fato ingressar na era do conhecimento.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
OFICINA 8: TP4
UNIDADE 15 - MERGULHO NO TEXTO
UNIDADE 16 - A PRODUÇÃO TEXTUAL.
O encontro realizado em 19 de junho, no auditório da SEMED, contribuiu para a compreensão dos temas, desenvolveu leituras e atividades práticas, sistematizou teorias e aprofundou reflexões sobre a estrutura do texto, ensino da escrita como prática comunicativa e seu desenvolvimento, garantindo aprendizagens significativas.
Logo no início foi realizada uma produção oral - narrativa ficcional em que cada cursista continuava a história do ponto em que seu colega da direita tinha parado. Com objetivo de observar a estrutura do texto e chamar atenção para as características e finalidade da produção textual. Que garantiu o entendimento acerca do assunto do TP. Depois foi entregue tarjas com questões referentes ao conteúdo teórico das unidades, para retomar a compreensão sobre os mesmos.
Os relatos das atividades desenvolvidas com os alunos do avançando na prática, foram de fundamental importância para o grupo. Apresentaram trabalhos maravilhosos, experiências excepcionais, os cursistas e a formadora emocionaram-se com atividades que contemplavam etapas de um planejamento bem elaborado que visava desenvolver habilidades de compreensão, interpretação e produção textual.
Os cursistas dividiram-se em grupos e desenvolveram a atividade proposta para a oficina, se articularam e elaboraram cartazes com as etapas da atividade solicitada com práticas de leitura e escrita do nosso cotidiano. Após a apresentação dos grupos, realizou-se a avaliação da oficina de forma reflexiva quanto aos objetivos, estratégias e atividades propostas e desenvolvidas, respondendo oralmente.
Diante dessa reflexão, a formadora chamou atenção para o conteúdo do TP5 - que trabalha estilo, coerência e coesão, assim como a importância do estudo prévio das unidades para serem discutidas e compartilhar reflexões e estratégias com os colegas da formação.
UNIDADE 16 - A PRODUÇÃO TEXTUAL.
O encontro realizado em 19 de junho, no auditório da SEMED, contribuiu para a compreensão dos temas, desenvolveu leituras e atividades práticas, sistematizou teorias e aprofundou reflexões sobre a estrutura do texto, ensino da escrita como prática comunicativa e seu desenvolvimento, garantindo aprendizagens significativas.
Logo no início foi realizada uma produção oral - narrativa ficcional em que cada cursista continuava a história do ponto em que seu colega da direita tinha parado. Com objetivo de observar a estrutura do texto e chamar atenção para as características e finalidade da produção textual. Que garantiu o entendimento acerca do assunto do TP. Depois foi entregue tarjas com questões referentes ao conteúdo teórico das unidades, para retomar a compreensão sobre os mesmos.
Os relatos das atividades desenvolvidas com os alunos do avançando na prática, foram de fundamental importância para o grupo. Apresentaram trabalhos maravilhosos, experiências excepcionais, os cursistas e a formadora emocionaram-se com atividades que contemplavam etapas de um planejamento bem elaborado que visava desenvolver habilidades de compreensão, interpretação e produção textual.
Os cursistas dividiram-se em grupos e desenvolveram a atividade proposta para a oficina, se articularam e elaboraram cartazes com as etapas da atividade solicitada com práticas de leitura e escrita do nosso cotidiano. Após a apresentação dos grupos, realizou-se a avaliação da oficina de forma reflexiva quanto aos objetivos, estratégias e atividades propostas e desenvolvidas, respondendo oralmente.
Diante dessa reflexão, a formadora chamou atenção para o conteúdo do TP5 - que trabalha estilo, coerência e coesão, assim como a importância do estudo prévio das unidades para serem discutidas e compartilhar reflexões e estratégias com os colegas da formação.
OFICINA 7: TP4
UNIDADE 13 - LEITURA, ESCRITA E CULTURA
UNIDADE 14 - O PROCESSO DE LEITURA.
Realizou-se com constantes reflexões e aprendizagens a oficina em 15 de junho, na Secretaria Municipal de Educação que contou com a participação ativa dos cursistas nas atividades propostas para o encontro.
Inicialmente foi realizada a leitura de fruição, atitude que a formadora estabeleceu desde o início da formação, bastante proveitosa e motivadora.
Em seguida, cada cursista foi solicitado a pegar um texto de imagem, para que fizessem a leitura acionando o conhecimento prévio a respeito de que texto a imagem estaria se referindo. Depois da apresentação individual de cada um,era realizada a leitura do texto original para que observassem se o texto produzido pelo cursista se confirmou ou não com o original. Com a realização da atividade foi possível retomar o entendimento e compreensão dos temas abordados nas unidades.
Após retomarem as dificuldades, avanços e conquistas com o avançand0 na prática, e a formadora ao final, ter apresentado suas observações, os cursistas dividiram-se em grupos e realizaram as atividades da oficina. Logo depois da apresentação dos grupos, houve a leitura do depoimento de "Patativa do Assaré" e "Paulo Freire", textos que enriqueceram ainda mais a compreensão acerca de letramento, escrita e processo de leitura.
Depois de retomar os objetivos e dos professores terem manifestado suas opiniões, seus saberes, preocupações e sugestões, a formadora apresentou o título da unidade a ser trabalhada na próxima oficina, "Mergulho no texto" e pediu para cada cursista falar sobre o que trataria esse texto, criando expectativa e ansiedade ao tema do próximo encontro.
Enfim, a compreensão dos temas estudados na oficina realizou-se de forma significativa. Os cursistas manifestaram aprendizagens e conhecimentos abstraídos do TP e muito interesse em realizar as atividades dos AAAs.
domingo, 5 de julho de 2009
Escolha do livro didático (Língua Portuguesa)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
RELATÓRIO DA OFICINA 6: TP3
UNIDADE 11. TIPOS TEXTUAIS
UNIDADE 12. A INTER-RELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS.
Encontro realizado em 18 de maio, na SEMED, com os professores dos anos finais do Ensino Fundamental das 9 escolas que participam do Programa. Os objetivos trabalhados na oficina foram: caracterizar e identificar tipologias narrativas, descritivas, injuntivas, preditivas, dissertativas - expositivas e argumentativas; relacionar sequências tipológicas à classificação de gênero; reconhecer a transposição de um formato textual para outro.
A oficina iniciou com a leitura do poema "Traduzir-se", de Ferreira Gullar, com finalidade de apreciar o poema. Logo depois, foram apresentados diferentes gêneros com predominâncias de sequências tipológicas variadas. Os cursistas foram identificando os gêneros e as sequências tipológicas predominantes em cada um, como atividade prévia alguns ainda tiveram dificuldades para identificar a predominância em cada gênero textual. Também foi observado que sequências injuntivas e preditivas não eram trabalhadas como tipos textuais, por questão de não saberem dessa classificação, pois as comuns a eles eram só narrativas, descritivas e dissertativas. Em seguida, foram trabalhadas as atividades 5, 10 e 11, coletivamente, e em grupos a atividade 12 e o texto do Jô Soares "Composição: O salário mínimo".
Ao relatarem a atividade do avançando na prática os professores disseram que ficaram surpresos com a capacidade de alguns alunos em produzir textos dissertativos, outros se manifestaram dizendo que houve dificuldade no momento de aplicação da atividade, os alunos não compreendiam o fato de que um gênero apresentassem diferentes sequências tipológicas e que só uma é predominante. Esse entendimento se deu quando a professora pegou a produção de uma aluna e mostrou para turma a presença de sequências narrativas e descritivas no texto com predominância do tipo narativo.
A avaliação do encontro foi realizada mediante a pergunta lançada a cada cursista,o que você aprendeu hoje na oficina? E dentre outras respostas a que chamou atenção da formadora foi a da professora Regina Márcia, "Hoje aprendi o que nenhum curso de capacitação ou graduação me ensinou, aprendi com exemplos práticos, as diferentes sequências tipológicas presentes em um gênero". Outros manifestaram-se dizendo que aprendem muito com os textos teóricos e literários que os TPs apresentam,e que as oficinas oferecem estratégias inovadoras para conduzir com segurança e conhecimento suas aulas.
RELATÓRIO DA OFICINA 5: TP3
UNIDADE 9 - GÊNEROS TEXTUAIS: DO INTUITIVO AO SISTEMATIZADO
UNIDADE 10 - TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS.
Realizou-se em 4 de maio de 2009, na SEMED, o encontro com os professores cursistas do GESTAR II, no qual trabalharam as unidades 9 e 10 do TP3. E teve como objetivos: identificar caracteristicas de gêneros textuais diversos; refletir sobre o conceito de trabalho, utilizando textos verbais e não verbais; relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa; diferenciar gêneros literários e não literários; caracterizar gêneros poéticos e cordel.
Inicialmente, houve a leitura do texto "O vôo da águia", de Affonso Romano, em que os cursistas emitiram sua opinião acerca da leitura realizada. Em seguida, foi apresentado textos verbais e não verbais e exposto oralmente características dos mesmos, retomando o entendimento sobre competências sociocomunicativas e de gêneros poéticos e não poéticos. Logo após, foi apresentado um mural com diferentes gêneros: poemas, biografia, cordel, narativas, notícia, bula, entrevista, fábulas, contos e cartas. Solicitando que cada professor identificasse o gênero classificando-o em literário ou não literário com suas características. As colocações dos cursistas e da formadora ampliaram a compreensão.
Começou então, a exposição dos relatos orais do avançando na prática, em que os cursistas foram motivados a relatarem as experiêcias realizadas com os alunos e a discutirem acertos e enganos; e se os objeitvos propostos foram atingidos.
Foi realizada a divisão dos grupos e trabalhada a atividade da oficina, em seguida cada relator dos grupos apresentaram suas sequências didáticas, com finalidade de desenvolver habilidades de leitura e produção, com sequências articuladas e progressivas. Após as apresentações, foi entregue o texto "O operário em construção" de Vinicius de Moraes e todos acompanharam o belíssimo poema em áudio, ampliando ainda mais a compreensão sobre gêneros literários poéticos.
A avaliação da oficina, mediante opiniões dos professores, foi positiva, os objetivos propostos foram atingidos, pois demonstraram entendimento e compreensão sobre os temas trabalhados. E por fim foi apresentado por meio de perguntas instigantes o conteúdo temático da próxima oficina - tipos textuais.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
OFICINAS INTRODUTÓRIAS
Aconteceram no dia 22 de abril, manhã e tarde as primeiras oficinas introdutórias do Gestar II com os Professores de Língua Portuguesa, no auditório da SEMED, com frequência total dos participantes.
No encontro foi realizada a apresentação dos participantes do grupo de formação - cursistas e formadora através de uma dinâmica motivadora "Quem sou?", que permitiu aos professores externar expectativas positivas em relação ao programa e logo após, uma mensagem reflexiva "Educador -Mediador", para introduzir a apresentação dos slides do Guia Geral:
proposta e objetivos do Programa;
sua caracterização;
modalidade e ações integrantes;
os fundamentos da proposta pedagógica;
o sistema de avaliação e as expectativas de mudança a partir da implementação do mesmo, para professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental.
Dentre outras atividades, foi proposto a análise da estrutura dos TPs e AAAs e apresentado os critérios de avaliação dos cursistas: frequência aos encontros, atividades propostas a serem desenvolvidas e cobradas: lição de casa e outras atividades que farão parte do portfólio que cada cursista irá construir durante a realização da formação, com registro acumulativo e progressivo de dados pertinentes às aprendizagens.
As atividades desenvolvidas com os cursistas no encontro, como questionamentos e reflexões, foram válidas e necessárias para que eles soubessem da responsabilidade para com o programa, sua importância, compromisso com a prática do professor em sala de aula e seu comprometimento com as atividades propostas.
E ao finalizar o encontro, saíram com a incumbência de estudar e responder as primeiras unidades 9 e 10 do TP3, desenvolver um avançando na prática e entregar no próximo encontro o relato escrito da atividade realizada.
GESTAR II EM CAMPO MAIOR
O encontro de abertura do Gestar II realizou-se no dia 17 de abril, no auditório da SEMED, evento que reuniu Técnicos da Secretaria de Educação, formadores, coordenadora do Programa, Professores de Língua Portuguesa e Matemática inscritos no Gestar. Que teve como objetivo maior divulgar e apresentar aos professores cursistas informações pertinentes sobre o programa e seu funcionamento. Inicialmente foi apresentado uma mensagem "Você tem algo a ensinar", para motivá-los e também com objetivo de fazê-los refletir sobre o papel do educador na escola e na vida do aluno.
Depois dos pronunciamentos feito pela coordenadora e formadores, foi entregue o material da formação aos cursistas, com apresentação dos TPs, AAAs e proposta de trabalho do Gestar II com suas exigências e cobranças.
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